Stanley Kubrick foi um cineasta americano aclamado por sua atenção aos detalhes e cenografia extensa. Seus filmes, em sua maioria adaptações de romances ou contos, são reconhecidos como alguns dos melhores da história do cinema.
Na sua filmografia há grandes clássicos do cinema, como “Laranja Mecânica”, “Nascido para Matar” e “O Iluminado”.
1 – Fotografia
A fotografia nos filmes de Kubrick sempre foi marcante, com foco em simetria, profundidade e uso da técnica do ponto de fuga.
2 – Música
Stanley Kubrick era fã de música clássica e sabia como usá-la para contar histórias no cinema. Em seus filmes, ele usou músicas de compositores famosos, como Beethoven, Schubert e Bartók, mudando a forma como as músicas eram percebidas nos filmes.
em “2001: Uma Odisseia no Espaço”, ele surpreendeu ao usar músicas já existentes de forma tão impactante que se tornaram inseparáveis do filme.
3 – Um mestre da adaptação
Ele também era um mestre em transformar livros em filmes incríveis. Por exemplo, adaptou histórias famosas como Lolita, O Iluminado, Laranja Mecânica e 2001: Uma Odisseia no Espaço.
Mesmo que nem sempre os autores originais ficassem felizes, como Stephen King, que não gostou da versão de “O Iluminado”, Kubrick conseguiu colocar sua marca única nas histórias que adaptava.
4 – Edição
Kubrick geralmente filmava muito material para ter diversas opções durante a edição. Por exemplo, em uma das cenas mais famosas de 2001: Uma Odisseia no Espaço, um osso lançado por um macaco se transforma, por meio da edição, em um satélite em órbita.
Essa técnica de edição, chamada match cut, serve para unir duas cenas, conectando o final de uma com o início da outra. Embora os elementos das cenas não precisem ser exatamente iguais, eles devem apresentar alguma semelhança para que a transição faça sentido.
5 – Perfeccionismo
Conhecido por sua busca incessante pela perfeição, o diretor de cinema, por vezes, causava desconforto no set ao pedir repetições exaustivas das cenas aos atores. Por exemplo, Shelley Duvall, que interpretou Wendy em O Iluminado, descreveu essa experiência em uma entrevista, mencionando que Kubrick não ficava satisfeito com nada até, pelo menos, a 35ª tomada. Além disso, essa busca intensa revelava o quanto ele era dedicado a extrair o melhor desempenho possível de seus atores.
