Você já pensou em produzir um filme com uma câmera fotográfica? Muito provavelmente, sim. Pois bem, a boa notícia é que isso é completamente viável. Atualmente, você pode comprar um modelo acessível, pedir emprestado ou, ainda, firmar uma parceria com algum fotógrafo. Isso só se tornou possível graças à transição do cinema em película — que, aliás, era extremamente caro — para o digital. Desde então, filmar ficou mais fácil e mais barato. Assim, com uma DSLR, uma mirrorless ou até mesmo um celular, você consegue gravar com qualidade, autonomia e, principalmente, liberdade criativa.

Veja aqui 5 cases para você conhecer alguns filmes que foram produzidos a partir de câmeras acessíveis e se inspirar.

1-Cadáver (2018)

Dirigido por Sam Mitchel, Cadáver é um filme de terror produzido com a câmera SONY A7S II.

O filme narra a história de Megan Reed que é uma policial reformada que tem lutado contra os vícios. Ela está prestando serviços comunitários em um hospital como um pagamento para o tratamento que a deixou sóbria. Tudo, entretanto, torna a história muito mais macabra depois que um cadáver misterioso é encontrado no local.

Câmera Fotográfica:

SONY A7S II – Fazendo progressos na área de vídeo, a Câmera Digital Mirrorless a7S II da Sony oferece uma mistura impressionante de sensibilidade, faixa dinâmica, resolução e velocidade para beneficiar um fluxo de trabalho multimídia versátil. Rodando em torno de um sensor CMOS Exmor 12.2MP full-frame, o a7S II é capaz de gravar UHD 4K a 30 qps com leitura total de pixels, bem como gravação de 1080p a até 120 qps, tudo no formato XAVC S.

2-Fraces Ha (2013)

Dirigido por Noah Baumbach produzido com a CANON EOS 5D MARK II

A nova “comédia indie” de Noah Baumbach, Frances Ha, é filmada em preto e branco e mostra a vida de Frances (Greta Gerwig), uma estudante de dança bem-humorada e extrovertida, mas que esconde uma depressão profunda.

Câmera Fotográfica:

A Canon elevou o nível com a atualização da EOS 5D. A Mark II vem equipada com um sensor CMOS de quadro inteiro de 21,1 MP e processador DIGIC 4, entregando imagens com alta definição e excelente desempenho. A faixa ISO vai de 100 a 6400, podendo ser expandida até 25600, o que garante versatilidade em diferentes condições de luz. Além disso, inclui recursos como otimizador automático de iluminação e correção periférica. Com suporte a Live View, vídeos em Full HD, disparo de até 3,9 fps, 9 pontos de foco automático mais 6 assistentes, visor ótico com 98% de cobertura e tela LCD de 3″, a Mark II se destaca pela robustez e qualidade. Ideal para quem busca resultados profissionais em um corpo confiável.

3-Cores do Destino (2018)

Dirigido por Shane Carruth produzido com a PANASONIC DMC-GH2

Um homem e uma mulher são atraídos juntos, enredados no ciclo de vida de um organismo sem idade. A identidade se torna uma ilusão enquanto lutam para reunir os fragmentos soltos de vidas destruídas. Um maravilhoso filme romântico de ficção científica, coestrelado por Amy Seimetz.

Câmera Fotográfica: A GH2 se destaca como uma excelente opção com sensor Micro 4/3 e ótimo desempenho em vídeo. Grava em AVCHD 1080i60 a 25Mbps, mas pode alcançar até 150Mbps com modificações no firmware. Dessa forma, tornou-se uma escolha acessível para quem busca qualidade sem abrir mão da mobilidade.

4-A Casa (2010)

Dirigido por Gustavo Hernándes produzido com a CANON EOS 5D MARK II

Em A Casa, Javier Muñoz (Javier Gutiérrez) perde o emprego e, por isso, é forçado a vender seu apartamento. No entanto, ao perceber que ainda possui as chaves, ele começa a observar discretamente os novos moradores. A partir daí, sua curiosidade se transforma em obsessão. Gradualmente, ele passa a invadir a rotina da nova família. Enquanto isso, sua frustração cresce. Consequentemente, ele decide recuperar, a qualquer custo, a vida que acredita ter perdido. Com isso, Javier mergulha em um jogo cada vez mais perigoso, onde passado e presente se misturam — e os limites entre certo e errado simplesmente desaparecem.

Câmera Fotográfica: A mesma câmera usada em Frances Ha, a EOS 5D Mark II, entrega alta qualidade com seu sensor CMOS full frame de 21,1 MP e processador DIGIC 4. Além disso, oferece uma faixa ISO ampla (100 a 6400, expansível até 25600), ideal para diferentes condições de luz. Traz recursos como Live View, vídeos em Full HD, 9 pontos de foco automático e visor com 98% de cobertura. Por fim, seu LCD de 3″ e a construção robusta fazem dela uma opção confiável para produções independentes.

5-Loucamente apaixonados (2011)

Dirigido por Drake Doremus, um filme de romance produzido com a câmera CANON EOS 7D

Um rapaz americano e uma jovem inglesa se conhecem nos Estados Unidos e se apaixonam. Seu amor é testado quando ela é banida do país porque seu visto venceu e eles têm que enfrentar os desafios de um relacionamento à distância.

Câmera Fotográfica: 

A Canon EOS 7D é uma câmera DSLR lançada no mercado em setembro de 2009. Desde então, ela tem se destacado como uma opção sólida para quem busca resultados profissionais. Com isso, sua resolução de 18 megapixels, combinada a um sensor de tamanho convencional, garante imagens de alta qualidade. Além disso, a Canon EOS 7D é considerada uma das melhores câmeras DSLR do mercado, principalmente quando analisamos o quesito custo-benefício. Por esse motivo, ela continua sendo uma escolha popular entre cineastas independentes e fotógrafos que desejam versatilidade sem abrir mão da qualidade.

Câmeras e narrativas possíveis: o que podemos aprender com os exemplos

Conhecer obras realizadas com câmeras fotográficas nos ajuda a entender como a limitação técnica pode, muitas vezes, impulsionar a criatividade. Em vez de esperar o equipamento perfeito, muitos cineastas escolheram as câmeras que estavam ao alcance e adaptaram suas histórias às possibilidades do dispositivo. Isso significa que a câmera influencia não só a imagem, mas também a forma como a cena é composta, os movimentos utilizados e até mesmo a direção de atores.

Quando se opta por câmeras menores e mais leves, por exemplo, é possível realizar movimentos mais livres, trabalhar com espaços reduzidos e manter uma estética mais intimista. Isso é especialmente útil em gêneros como o drama ou o terror psicológico, onde a proximidade com os personagens e o ambiente faz toda a diferença.

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